quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

SER SOLIDÁRIO NÃO É SÓ DAR UMA ESMOLA

     Passados que são uns dias sobre a inauguração do novo edifício, eis que uma das suas dependências já está a render, não em termos de dinheiro, mas muito mais importante do que isso,  é  em termos sociais.
     Quem diria, anos passados, que teríamos que chegar ao ponto de em função dos últimos tempos vividos no que diz respeito às dificuldades financeiras em que vivemos, criar um banco solidário.
     E está criado. Todas as quarta-feiras depois das 14H30 a sala abre as suas portas.
     Vamos dar prioridade ás trocas. Se alguém tem uma peça de roupa ainda em bom estado mas que já não lhe serve, entrega-a e leva outra.
     Desta forma será possível alimentar e renovar o stock existente. Se não tiver para troca, também não será por causa disso que não será servido.

     ESTAMOS AGORA A COMEÇAR, VAMOS ALIMENTAR ESTA IDEIA
(Clique nas fotos)

     

         Mas ser solidário não é só dar uma esmola, é muito mais que isso.
      No mesmo espaço e já que a área é confortável, foi também criado uma actividade que tem por finalidade ensinar.
      Aos sábados temos a catequese, uma forma de ensino bastante participada apesar de no Salgueiro se notar como em todo o país uma baixa de natalidade. Mesmo assim há um número significativo de crianças que participa.
     Às quarta-feiras no mesmo período de abertura do banco solidário, iniciámos uma actividade de ensino destinado a qualquer idade ou sexo e que já conta com número significativo de pessoas.
      Diz um provérbio chinês muito conhecido que não interessa dar o peixe. É preciso dar uma cana e ensinar a pescar.
      Aqui estamos a adoptar pelo mesmo sistema. Aprender a fazer uma costura, aproveitar tecidos que á primeira vista não têm qualquer serventia, aprender a fazer renda, umas bainhas,  a fazer arraiolos, é por onde se começou esta actividade, baseada na experiência de pessoas sabedoras do ofício onde a terceira idade tem um papel muito importante nestes trabalhos.
      Outras actividades se seguirão assim logo que apareçam voluntários sabedores de outras artes.

ESTAMOS AGORA A COMEÇAR VAMOS ALIMENTAR ESTA IDEIA

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Luis Patriarca
Salgueiro Bombarral

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Uma vez mais as gentes do Salgueiro deram provas do seu bairrismo


     Após mais um almoço de angariação de fundos que ontem teve lugar, uma pessoa que não mora nem é do Salgueiro veio ter comigo e disse-me. Estou admirado com os vossos almoços. Mas porquê?, perguntei eu. É que é sempre casa cheia cada vez que aqui venho, respondeu o amigo.
     Na verdade aquele amigo do Salgueiro tinha razão. Já não são três almoços são TREZE sempre com casa cheia e é compensador ouvir dizer aos comensais que o ambiente é excelente e a comida também.
     Quanto á comida eu poderia puxar a brasa á minha sardinha e dizer o nome da cozinheira responsável. Mas não digo porque seria injusto mencionar apenas uma pessoa. Temos uma equipe excelente sempre pronta a dar o seu melhor e temos uma população que no seu bairrismo demonstra como é possível ultrapassar situações próprias da ocasião com um grupo de pessoas que de profissionais só têm a boa vontade no que fazem..
     Mais uma etapa na angariação de fundos para causa pública que correu muito bem, sendo elogiada por toda a gente que nela participou. A crise, sempre a crise, marca o momento em que vivemos. Tem a sua quota parte no trabalho que há para fazer.
     Há uns anos atrás era fácil pedir-se e obter-se  ajuda dos organismos oficiais. Hoje como toda a gente sabe não é fácil, mesmo com a boa vontade que os seus responsáveis teriam em oferecer e participar neste tipo de obras que são de utilidade pública.  Mas não podemos parar e temos que ser nós,os cidadãos comuns, a levar por diante essas acções.
     Para que conste e também sempre agradável de ver, para recordar aqui ficam algumas imagens dos nossos amigos que estiveram presentes neste almoço.
     Desta vez tivemos uma obra de arte em exposição. Uma maqueta (ainda inacabada) da nossa igreja feita pelo construtor do edifício polivalente que alberga a casa mortuária já concluída e inaugurada que se chama  Armando Heliodoro, mais conhecido pelo Ninim. Os nossos parabéns para ele.
      Luis Patriarca
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Os bolos de ferradura ainda no forno
Os bolos já prontos acabados de sair do forno
Preparando o borrego
Os nossos convivas

Maqueta da igreja do Salgueiro que vai ser recuperada

Outro ângulo da maqueta