domingo, 27 de novembro de 2011

UM PAÍS, UMA REGIÃO, UMA CRISE GERAL

Hoje dia 27 está acontecendo mais um peditório por estas bandas. Os Bombeiros Voluntários do Bombarral estão a braços com os custos da sua sede, precisam de dinheiro e vieram também para a rua de saco na mão. O Banco Alimentar necessitando de angariar produtos para aliviar a crescente penúria de bens(?) veio para a porta dos supermercados. Nós aqui no Salgueiro também de saco na mão pedindo ajuda aos nossos conterrâneos  para continuar a construir o nosso edifício polivalente.
Somos uma população obrigada pelas circunstâncias a ser pedinte. Onde estão as instituições que deveriam contribuir com a maior parte do esforço financeiro para as "coisas" de utilidade pública?. Onde foram parar os nossos impostos e para onde estão a continuar a ir?.
No nosso caso com muitas dificuldades, mas muito boa vontade, vamos pondo o nosso edifício de pé. O bom tempo dos últimos dias ajudou a que a obras andassem um pouco mais depressa que nos dias anteriores.
Vamos esperar por melhores tempos e melhores dias. Será verdade?!...


Tenho alguma dificuldade em apresentar uma foto que nos dê uma  ideia mais geral do edifício pela razão de estar localizado num aproveitamento de espaço, entre outros edifícios.


Salgueiro Bombarral

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

QUANDO OS CANDEEIROS A PETRÓLEO DEIXARAM DE SER PRECISOS

Já lá vão muitos anos, talvez 43 ou 44. Depois de muito tempo de espera, o Salgueiro ficou com a luz eléctrica instalada. Jornadeava eu, como diz o meu amigo Celestino Viegas, por terras de Angola quando se deu a inauguração.
Na foto  pode ver-se uma das pessoas a quem dediquei um artigo deste bloog. Podemos ver em primeiro plano do lado esquerdo o Sr. Francisco Pereira Silvestre  a personalidade que mais pugnou para que a luz eléctrica entrasse nas casas dos moradores do Salgueiro. As outras pessoas não será difícil identificar mas aceito propostas.
(clique na foto)

RECORDAR É VIVER

Inauguração da luz eléctrica  no Salgueiro pelo governador
civil de Leiria
Salgueiro Bombarral

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

TENHO QUASE A CERTEZA QUE TAMBÉM LÁ ESTIVESTE!.

Ontem dia 20 foi dia de festa. Mais uma festa no Salgueiro. Há já bastante tempo que a população não convivia desta forma.  A questão da construção do edifício polivalente deu ânimo ao convívio com a realização dos almoços de angariação de fundos. Os almoços estão a cair no goto, como se diz. Nota-se que as pessoas confiam em quem está gerindo o  dinheiro que ofertam para esta obra. Ela está lá, crescendo dia a dia e podem observar onde e como está a ser empregue a sua ajuda.
Mas mais do que palavras, as fotos mostram o convívio deste domingo, outro sucesso na angariação de fundos que, só pecou, por nem todos os que gostariam de estar presentes, por questão de espaço e qualidade de serviço, poderam estar. Da próxima, vamos dar a primazia e  reservar lugar para aqueles que não foi possível desta vez estar presentes.
(Clique nas fotos para melhor qualidade)
Salgueiro Bombarral

Aspecto da sala antes do almoço


Outro aspecto da sala


Na confecção do almoço


Outro aspecto da cozinha


Convivas



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

NÃO PODEMOS ACEITAR MAIS INSCRIÇÕES!.

Pedimos desculpa a quem ainda  fazia conta de participar no nosso almoço do próximo domingo dia 20, mas já não podemos aceitar mais inscrições.
Isto prova o sucesso que temos tido com esta actividade em prol da obra tão necessária ao Salgueiro.
Brevemente vamos organizar outro onde as pessoas que não puderam participar neste, terão a oportunidade e a primazia de o fazer no  próximo.
A todos o nosso obrigado.
Salgueiro Bombarral

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O GRANIZO!.

Já tenho uns anitos e nunca vi coisa assim. Ontem dia 13 de Novembro as pedras de gelo do granizo que por cá cairam eram tão grandes que nunca me lembra de ter visto coisa igual. Levar com uma na cabeça de certeza que iria provocar mossa. Noutra altura do ano teria sido uma tragédia para a agricultura.
Este tempo chuvoso tem-nos atrasado bastante  as obras do nosso edifício.Mas o dia de ontem no que diz respeito à meteorologia foi fora do comum. Não só o granizo, mas a quantidade de água caída num dia que de manhã à noite não parou de cair e trovejar.
O nosso local de cozer o pão ficou alagado e só a persistência e espírito de sacrifício da equipa de serviço ao pão fez com que essa tarefa se pudesse realizar. Não é que o local ficasse danificado, mas quando a água é muita entra por todo o lado.
Lembro que no próximo domingo é dia de mais um almoço. Ainda temos disponíveis alguns lugares pelo que podem ainda fazer marcação pelo telefone 262606463, 919138971.
Vamos esperar que o "S.Pedro" se lembre de nos presentear com um dia melhor do que aqueles que últimamente nos tem dado.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

RECORDANDO - Francisco Pereira Silvestre

     Falar de Francisco Pereira Silvestre ou o Sr. Silvestre como era conhecido aqui no Salgueiro, é falar de uma pessoa extremamente simples e simpática, com todos os atributos de um benemérito que foi, de uma pessoa que luta pela causa em que se envolve e acredita, um grande amigo do seu amigo. Um homem com H grande.
    Faleceu repentinamente há dois anos.
    As gentes do Salgueiro jamais esquecerão esta pessoa que desde os anos sessenta se interessou por esta terra de uma forma extremamente relevante. Criou postos de trabalho remunerados bastante acima da média da época. Apesar da sua profissão ser a área dos seguros, a vinha e o pomar era a sua actividade no Salgueiro.
    Tentou minorar as condições dos mais pobres. Trouxe formas de progresso a locais do Salgueiro que só com grandes influências e empenho  pessoais foram conseguidas. Nos anos sessenta,a cooperativa de Máquinas Agrícolas do Salgueiro, talvez a primeira a nivel nacional,  bem como a instalação de electricidade pública são apenas duas  das muitas vantagens que trouxe para cá. A igreja local foi também beneficiada pelo Sr. Silvestre que a muniu de um órgão e a torre sineira foi contemplada com um relógio e um sino de considerável envergadura. Organizou por sua conta convívios, festas, actividades culturais – não nos podemos esquecer o concurso literário intitulado “ Salgueiro Terra Maravilhosa” que foi um sucesso a nível regional com prémios pecuniários bem elevados.

Sr. Silvestre discursando durante a entrega dos prémios
do concurso literário "Salgueiro Terra Maravilhosa"

Pessoa boa, com forte personalidade, mas também ambiciosa, nunca conseguiu os apoios necessários para concorrer á Câmara Municipal por não estar envolvido partidariamente. Se o tivesse conseguido tenho quase a certeza que o Bombarral e as povoações do concelho muito teriam beneficiado com a competência do senhor Francisco Pereira Silvestre.
Foi a a única pessoa desta aldeia que em vida teve o seu nome dado a uma rua desta terra, uma rua que dá acesso à propriedade que tanto gostava, o Casal das Maceiras, e bem o mereceu.
RECORDAR É VIVER

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O "CHAPÉU" ESTÁ QUASE

  
Estrutura para o telhado

 
Parte da cobertura



Espaço destinado à capela mortuária (cerca de 90m2) 
  Está na moda falar em troika. Já fez tantos cortes tantos cortes que até nos cortou o Outono. Passámos de um Verão longo e tardio para um Inverno bastante rigoroso. As obras atrasaram um pouco mas hoje dia 9 de Novembro a primeira parte do "chapéu" que cobre a sala destinada à capela mortuária  ficou colocado. As outras salas, isto é a parte reservada à  terceira idade e catequese, um espaço reservado de apoio à capela mortuária , o  hall onde vão ficar as casas de banho, copa e espaço público, já tinha sido coberto.

     As imagens mostram o estado actual.


Parte destinada à terceira idade e salas de
 catequese (cerca de 55m2)
    Tem sido um esforço enorme em contenção de custos para levar por diante esta obra           
    Pensada há tanto tempo veio a recair numa época de vacas magras  com as consequências inerentees essa situação.
     Só o esforço da população residente e não residente como é o caso de alguns dos nossos emigrantes tem contribuido para que a obra avance.   Ainda que haja promessas não temos até esta data qualquer apoio oficial, ainda que compreendamos a situação castastrófica das autarquias nas quais estamos inseridos mas de certeza por ela, essa situação, não somos responsáveis..
     Também não é a lamentar que a obra avança. O esforço de todos nós a população, vai conseguir de certeza que dentro de algum tempo o espaço possa ser utilizado.


 







UMA FIGURA TÍPICA


A placa topomínica com o seu nome

   
     Todas as terras sejam  aldeias vilas ou cidades, têm a sua figura típica.
    O Salgueiro não fugiu, nem presentemente foge a essa regra. Os tempos vão mudando e as pessoas vão desaparecendo para dar lugar a outras. É o ciclo da vida.
      Mas hoje vou referir-me a Francisco Rosa Pimenta, mais conhecido pelo seu apelido Pimenta.   Morava junto à capela do Salgueiro na rua que  hoje tem o seu nome.    
     Quem subia a rua a casa de habitação era do lado direito e do lado esquerdo, a casa que lá existia também era da sua propriedade, tendo sido uma taberna a qual não me recorda de a ver funcionando como tal. Ambos os edifícios foram vendidos e transformados, não restando nada que lembre a sua casa.
   Lembro-me bem que era um dos locais no Salgueiro onde por iniciativa do Ti Pimenta como lhe chamavam, se praticava a tradição de muitas localidades de Portugal, que era por mato na rua para as pessoas e os carros pisarem e dessa forma o mesmo se transformar em estrume para a agricultura.
   Naqueles tempos dos anos quarenta e cinquenta, no inverno havia lama por todas as estradas e mesmo até à entrada da povoação. Era aquele imenso tapete natural que servia para limpar os sapatos (a quem os tinha), sobretudo aos domingos quando as pessoas se deslocavam para a missa dominical.
(Foto da net)
   Mas o Ti Pimenta era por muitas razões uma figura típica. Tão tipica que se resolveu dar o seu nome à rua onde morava. Hoje chama-se Travessa do Pimenta.
   A sua tipicidade andava à volta da sua maneira de ser, dos seus animais vacun tinha vacas, e das resingas com o seu filho João. Há imensas histórias sobre partidas que lhe faziam e a forma como reagia a elas. Ainda hoje se costuma lembrar a vaca do Pimenta.  Uma das coisas que frequentemente dizia era a previsão da data da sua morte e com que anos. Creio que nem uma coisa nem outra se veio a concretizar.
   Mas de tudo quanto se possa ainda hoje invocar em seu nome uma coisa é certa: o Ti Pimenta era uma boa pessoa da qual ninguém  que eu saiba tem alguma coisa a apontar em seu desmerecimento ou razão de queixa.

RECORDAR É VIVER

domingo, 6 de novembro de 2011

A FONTE VELHA

A placa topominica
     Quem ainda se recorda da Fonte Velha?!...      Como era ela?!. Muitos de nós com certeza ainda se lembram daquela fonte de mergulho onde os animais especialmente os bovinos iam beber. Com certeza ainda se lembram daquela espécie de estrada que lhe dava acesso só transitàvel no verão.
   Hoje já nada disso lá está, nem a fonte como era nem a estrada intransitável.
   O espaço foi recuperado. Primeiro criando um tanque de reserva de água que servia e serve a população especialmente no verão. Depois a Junta de Freguesia do Carvalhal aproveitando o tecto do tanque e mais espaço ao redor criou um parque de merendas que merece ser utilizado e estimado.
     Da parte de baixo da estrada ainda lá estão os lavadouros públicos criados em 1932  conforme a inscrição que ainda lá se encontra.
     Era junto a estes lavadouros que por uma bica  escorria a água que as pessoas utilizavam nas suas casas.
     Era daqui também que se vinha buscar com uma bilha a água para a escola e não resisto a contar que uma vez me calhou a mim vir buscar água. Tive azar, parti a bilha, levei uma quantidade de reguadas da professora e no outro dia tive que trazerd e casa o dinheiro para a pagar que nesta altura não me lembro de quanto.
O parque de merendas

RECORDAR É VIVER

O assador

Um dos banco- mesa
Salgueiro Bombarral

terça-feira, 1 de novembro de 2011

QUER HABILITAR-SE A UM CABAZ DE NATAL?


As inscrições para o próximo almoço que terá lugar no próximo dia 20 continuam. A 20 dias da sua realização já contamos com mais de 100 inscrições, mas temos lugar para muitos mais.
A ementa a servir será composta por sopa de canja e o prato será carne  de porco à Salgueiro (à portuguesa), acompanhado de saladas, batatas fritas, arroz.
Para beber temos os vinhos do Salgueiro, e outros sumos de todo o mundo. A sobremesa será servida com doces e frutas do Salgueiro assim como os digestivos. Será servido café que não conseguimos produzir por cá e temos que comprar importado.
Continuamos  todos os domingos e feriados a cozer pão com chouriço, com torresmos, com bacalhau e com petingas.
Quem passar por aqui pode comprar rifas e habilitar-se a um cabaz de Natal por 0.50 centimos. O sorteio terá lugar no almoço do dia 20. Poderá também habilitar-se a uma prenda jogando na nossa roda da sorte.
Precisamos da ajuda de todos para levarmos por diante a construção do edificio polivalente do Salgueiro.
Ajude nesta missão para que a população do Salgueiro tenha um lugar condigno para velar os seus mortos, a ferceira idade tenha um espaço onde possa conviver e onde as criãnças possam também usufuir do seu espaço para todas aquelas actividades que lhe são peculiares.
Salgueiro Bombarral
http://www.salgueirolanoalto.blogspot.com/