sábado, 9 de julho de 2016

Os amigos cantaram os parabéns ao Fernando.



O Fernando Santos festejou mais um aniversário e os seus amigos do Santuário do Senhor Jesus do Carvalhal quiseram fazer-lhe uma pequena festa e cantar-lhe os parabéns. 
E bem o merece. É uma pessoa competente e dedicada de alma e coração ao Santuário. As celebrações religiosas não teriam a animação musical que todos conhecemos sem o seu contributo e disponibilidade. A informação das actividades do Santuário sempre na hora, é outra contribuição. Veja-se o profissionalismo dos panfletos informativos que regularmente são emitidos, e sem custos para o Santuário, na maior parte das vezes. É um serviço imprescindível e faz-se notar na afluência de peregrinos ao Santuário.


Por isso:

PARABÉNS AO FERNANDO  ..... com algumas fotos














quarta-feira, 6 de julho de 2016

Salgueiro e uma estatística fúnebre.






No artigo anterior a este chamei a atenção para o facto da povoação do Salgueiro, uma pequena aldeia, estar a entrar num estado de desertificação.
Por curiosidade tenho alguns apontamentos de algumas das pessoas que depois da inauguração da Capela Mortuária deixaram este mundo e numa tarde em que mais um conterrâneo vai a enterrar hoje dia 6.
Quase na totalidade destes salgueirenses passaram pela nova Capela Mortuária.
Não quero de maneira alguma ferir susceptibilidades com este artigo, apenas é uma questão estatística. Se algum familiar não quiser aqui a foto informe que eu retiro.

Note-se que neste período não há registo de nascimento de qualquer criança e que nos próximos tempos também não tenho sinais/informação de que venha a acontecer.

Dos falecidos abaixo mencionados é provável que alguém mais tenha falecido e não esteja mencionado por eu não ter registo da sua morte.
Eis aqui o panorama do que vai acontecendo em termos de população/habitantes do Salgueiro num relativo curto espaço de tempo. 

SEM FOTO:

Zé Russo – 1º Corpo a inaugurar a Capela Mortuária em 8.12.2012
Zé do Casal – 2013. 
Gertrudes Maria – Não tenho registo.
Irmã do Luis Franco -  (2014?)
Viúva do Rafael – Janeiro 2016
Sogro do Zé António Casal do Queijo – Junho de 2013
Maria da Conceição – 24.11.2013
Hermínio Vicente –  (2015?)
Mãe da Emília Gomes - 2015?
???- creio que há mais.

 COM FOTO:


Eduardo
28.05.2014
Joaquim "da casaca"
28.06.2014

                                           




Manuel Nunes
20.04.2015

Virgílio
07.05.2015
                                     






Henrique
Data (?)

11.11.2015






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segunda-feira, 4 de julho de 2016

O Salgueiro, a população e o seu estado









     Já há uns tempos que não vinha por aqui. A página do FB tornou-se uma pouco mais prática para o dia-a-dia mas há coisas que aqui ficam mais em notícia fácil de procurar.
     Estava por aqui pensando sobre o "estado" do Salgueiro.O que já foi em população, a sua criatividade, o seu ânimo  e o que nesta data se comenta e observa principalmente aos de fora.

       Diz-se que:
       - O Salgueiro está “morto”,... parado...desmotivado.  
      
     Acho que têm razão. Na verdade se olharmos com atenção verificamos que a nossa aldeia é uma das que ao nosso redor mais tem sofrido com a desertificação ao nível do desaparecimento de habitantes e o envelhecimento da população. 
     Creio que nos nos últimos tempos pelo menos três anos, nem uma criança nasceu, mas isto não basta para o que se observa porque  ainda há muita gente nova ou de meia idade.

  Temos um enorme edifício que alberga a Associação sem direcção, sem manutenção. A Comissão Administrativa que a gere, está limitada na sua acção e ninguém aparece para a reavivar e formar uma direcção.
    Aos domingos na Missa e outras festas religiosas a Capela fica a meio na sua lotação. 
     Os poucos crentes que ainda vão compondo a assembleia são na sua quase totalidade gente idosa.
    Das festas tradicionais do patrono S. João e de Nossa Senhora do Livramento só se mantêm a parte religiosa. Valha-nos isso.
       Com alguma dificuldade e muita carolice vai-se aguentando o Rancho Etnográfico.

     Tempos houve que alguns salgueirenses tomavam iniciativas. Fizeram-se festas, homenagens. A capela enchia-se de gente, a Associação mexia com muitas actividades das quais ainda existe registo gravado.
      Em tempo recorde construí-se um edifício com uma Capela Mortuária e outras salas com condições nobres para os familiares dos defuntos que não haverá outra nas redondezas onde foram investidos 83.000 euros.
     Tudo acabou e ninguém mais se está ralando com a sua terra instalando-se a desmotivação.

   Os nossos emigrantes no estrangeiro pedem-me notícias da sua terra, mas por tudo o que acima foi dito, falta matéria prima para notícias.
    Restam as de carácter religioso que  ainda se vão cumprindo no seu calendário.

     A minha pergunta é esta:
 ....... Não haverá por aí ninguém disposto a assumir e inverter esta situação ?.

Fica o repto.

Luís Patriarca



























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